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Dama​-​da​-​Noite

by Coquetel Acapulco

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Felipe Gueiros
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Felipe Gueiros Ska de primeiríssima qualidade Favorite track: 854.
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1.
Tango 02:44
2.
Calou fundo quando você insinuou Que a uma grande amiga sua, você cogitou Um sentimento maior, Algo mais que um bem querer Se tem algo que me arrependo Foi ter fingido não ouvir Pois na verdade, Preciso muito que me deixe saber Se é mesmo em mim Que você pensa quando está só Porque dispenso a poesia Que há em ser amada sem saber Me deixe saber, me deixe saber , me deixe saber E se eu pergunto é porque sou incapaz De descobrir sozinha E nem em mim tenho certeza Do que é melhor pra nós dois Nossa amizade, eu sei Podemos pôr tudo a perder Qualquer que seja sua resposta O que era antes não mais vai ser Pois bem, Assumo o risco, mas me deixe saber Se é mesmo em mim que você pensa Quando está só Porque dispenso a poesia Que há em ser amada sem saber Me deixe saber, me deixe saber , me deixe saber Não vá decidir de antemão se vai dar certo Esqueça o que deu errado na vida Com você Só me deixe saber se você Também sofre um bocado ao viver O mesmo dilema Me deixe saber (Se sou eu) Me deixe saber (O que é) Me deixe saber
3.
Cortesia 04:18
Confesso: tenho inveja de quem se basta pra viver Fosse eu assim não estaria a perguntar por quê Se deixar levar, seguir qualquer intuição Sem nem sequer desconfiar se é insensato ou não Por que sonhar é tão fingir? Por que se encorajar, pra que se permitir? Ainda que um dia o tempo vá esclarecer Dessa cortesia eu me recuso a ficar à mercê E não diga que um dia você vai me esclarecer Dessa cortesia eu me recuso a ficar à mercê Cruzei bem mais que meus próprios muros pra te ver Mal sei se foi convite seu ou se fui eu a me oferecer A ir onde for, tentar te entender, viver um mundo seu E ainda me pergunto em vão o que aconteceu Por que eu fui? Por que, deus, fiquei?! O que faço desse vazio, agora que voltei? Ainda que um dia o tempo vá esclarecer Dessa cortesia eu me recuso a ficar à mercê E não diga que um dia você vai me esclarecer Dessa cortesia eu me recuso a ficar à mercê Mas não, Era só dizer claro que não Pois é, Eu vi “sim” no que era “talvez” E nessa ânsia eu vou sem saber Se deixei escapar Ou se não passa de um mero palpite infeliz O princípio de toda ilusão
4.
Horizonte 03:46
Me peça pra ser E ter um quê de você Mal posso esperar Pra chegar a um destino qualquer Encontro a luz Que brilha na escuridão Conheço o princípio do fim Escolho entre o bem e o mal Não há o que fazer Se não pronunciamos mais As únicas palavras que nos dariam a chave Para um outro final O que fazer? Junto minhas forças Mas tudo parece igual As cores se fundem entre si No horizonte, um jardim surreal
5.
Amor Em Fuga 03:38
Eu disse sim Eu quis partir Deixar pra trás O que não fosse vermelho Vamos viver Venha, sem freios Nem devagar Chegamos inteiros Levamos planos, mapas, ideais Movimento e paz, entrelaçados Caprichosamente descuidados, Inquietos, lá vamos nós. De todo resto, ao redor, Estamos livres Do resto, ao redor, Estamos mais longe Agora estamos mais longe, Perto de ti, mais longe de tudo Estamos mais longe Desdobrando asas, mais longe Agora e sempre mais longe
6.
Da Noite 03:50
Já são dois dias sem dormir Não vou sofrer Vou sair e procurar Um lugar pra mim Risos postiços Gestos na contramão do corpo A contragosto Camuflando a dor Que é a falta de amor Em todo bar escuro Não quer dizer Que na escolha pelo excesso Não possa haver Algum escape da solidão Quem é da noite vem ver Quem tem a sorte de ter Qualquer prazer fugaz Que ajude a esquecer O que não ficou pra trás Mas de manhã depois, eu sei Olho pra trás e vejo Toda euforia, em si, não fez O menor sentido Porque não cessa a dor Porque persiste a mesma insônia Que te anula e dilacera Mais que qualquer sonho ruim Mesmo se perceber Nem quem vagueia pela noite Sabe dizer Por que insiste nessa ilusão Quem é da noite vem ver Quem tem a sorte de ter Qualquer prazer fugaz Que ajude a esquecer O que não ficou pra trás
7.
854 03:38
8.
Quanta gentileza sua Ter se lembrado de me procurar Pra dizer que gostaria que eu fosse O primeiro a saber Que você vai voltar pra ele E lá, longe de mim, vai buscar se encontrar Muita gentileza sua Me ligar Sexta às 3 da manhã Me cobrando por que estou tão triste Sozinho em casa sem sono e sem par Me perdoe se não tive peito De me rebaixar Me esquivei com um tolo pretexto É um orgulho barato Que teimo em desperdiçar Como escudo pra me proteger Dos seus ardis Que tanto seduzem Bagunçam a paz De quem sempre achou Que no amor sabia onde pisar Saiba que não me esqueço Do brilho no seu olhar Quando vê que diante dos meus fraquejos Diante desses meus receios Em mim, seu império Terá sempre um lar Satisfação ter você ainda por perto E poder confessar Sem pudor, ironia ou ressentimento: Sentirei falta Dos seus joguinhos de amar Atenção! Eu posso um dia te visitar, viu? Boas maneiras, eu não sei... Não deixe estar como está Não faça cerimônia Quando alguém arrisca A esfinge devora, sem dó Quem não a decifrar
9.
Campo Minado 03:44
Havia um copo de café entre nós dois E seu olhar imperial Me interrogava em busca de razões Em vão, só sei que não quero mais Da vida eu quero paz, cansei desse jogo Quem foi que disse que estar só é algo errado? Não vê o campo minado que é esse tal de amor? Preciso ir, é pro meu próprio bem, Que esse amor já me faz mal E todo encanto se esvaiu em fel E agora, você me olha como a um algoz Fui só porta-voz do meu desengano Quem foi que disse que estar só é algo errado? Não vê o campo minado que é esse tal de amor? “Ei, volte aqui, não demore, venha me ver...” Disse a ele que não me esperasse, Talvez não voltasse... E saí sem saber Se sofria, Ou me importava Tampouco olhei pra trás, Convinha deixar pra depois.
10.
Conga 03:22
11.
‘Eu quero te ver’, Foi logo dizendo, Eu pensei em dizer não, mas refleti; ‘Já que estou sozinha, Não tenho nada a perder’. Fazia três meses, ele não me ligava Eu queria mais... e me contentei em esperar Enquanto preparava um drinque Eu me perguntava se enfim Ele iria me tomar pra si Quando é que tudo vai ter fim? Me deu a mão ‘Que tal Paris?’, disse ele ‘Que tal nós dois?’ Eu não disse sim Eu não disse sim por um triz Por isso eu quero trégua Me poupe Eu não respondo mais por mim Quando é que tudo vai ter fim? Será que vai ter fim? Se ao menos ele olhasse pra mim, Saberia que chorei ao fazer amor Pensando no que perdi E nunca vou ter E quanto tempo eu ensaiei dizer ‘Ora, não pense você, Que vai ser sempre assim Você me tem quando quer Mas isso vai ter fim!’ Mas ele nunca ouviu Havia muito estava longe dali E um bilhete em minha cama Justifica uma urgência qualquer Eu hesitei, eu relutei Mas pensei mesmo assim ‘Quando é que ele volta? E se eu topo Paris?’ Por isso eu quero trégua Me poupe Eu não respondo mais por mim Quando é que tudo vai ter fim? Será que vai ter fim? Me poupe dos seus encantos
12.
Velho Mundo 03:10
Perto do meu caminho Eu vejo um desvio Que leva a outro lugar Desconhecido E mesmo sozinha Nesse mundo antigo De volta pra casa No vai-e-vem das avenidas Uma vez, finalmente distraída, Parei Pressinto o perfume do inesperado Aqui, em mim Já não são os mesmos passos, Possíveis É o alvorecer de um novo tempo De luz, amor, mistério e fúria. Longe daquele sentido Que o dia-a-dia se acostuma A impor aos pouquinhos Comigo, Não há mais uníssono, É tudo contraste Na cidade adormecida Como o céu que anuncia a tempestade É muito mais que um rumor Aqui, em mim Já não são os mesmos passos, Possíveis É o alvorecer de um novo tempo De luz, amor, mistério e fúria Eu não tenho pressa Eu vou ficar e observar Fazer das praças de novo O ateliê das ruas E quando chegar ao fim Vou dizer – não foi em vão Não foi em vão

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released March 20, 2013

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Coquetel Acapulco Rio De Janeiro, Brazil

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